Unidos
somos um
De
Cristo, para Cristo, com Cristo
Na
pacata cidade de Neverland, alguns festejam, outros choram, pois acaba de sair
o resultado das urnas, após um momento turbulento que divide famílias, amigos e
até casais. Uns ficam vermelhos de alegria, outros azuis de raiva e tristeza,
até que tudo passe e quase todos voltem à rotina de um pequeno município. Digo “quase”
porque há aqueles que continuam vivendo a campanha eleitoral nos ininterruptos
quatro anos. Gente tola que ainda não aprendeu que aquele momento é apenas um
processo eleitoral, tudo deve passar, voltando todos a ser neverlandenses da
mesma forma de antes. Pena que alguns, politicamente infantis, continuam a
arrazoar as mesmas discussões de sempre, como se fossem separados, não só
ideologicamente, mas de amizade e de direitos citadinos.
“Avermelhados,
fazemos mais” ou “Governo Azul, para os azuis, com os azuis”. São as duas únicas
coligações da cidade. Incrível como é patente o cisma partidário que se
perpetua no lugar, até parecendo que não se pode pensar diferente dos vieses
políticos. Governo vermelho para os vermelhos ou governo azul para os azuis? Nunca!
A
coligação vitoriosa não pode olvidar-se das necessidades básicas do cidadão,
indiscriminadamente. Os cargos de confiança ou comissionados não devem estar
atrelados às fidelidades partidárias, mas à competência exigida pela função, afinal,
não se necessita de espias, de olheiros. Deve-se escolher líderes competentes e
não chefes ou xerifes, que são capazes de vender a própria alma para manter-se na
capatazia. São, geralmente, companheiros de classe, até então, comungantes das mesmas
ideias, dos mesmos problemas, das mesmas indignações, mas convertidos em
bibelôs de repartição.
“Unidos
somos um” e “De Cristo, para Cristo, com Cristo” é o modelo proposto pelo
cristianismo. Quão bom seria se esses “líderes” tivessem consciência cristã de
governo. Egoísmo não haveria, pois não fariam nada por contenda ou por
vanglória, mas com humildade cada um consideraria os outros superiores a si
mesmo (Filipenses 2.13). Unidade seria a base do relacionamento, porque Cristo
é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e derrubando a parede de
separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade (Efésios 2.14). As
campanhas seriam honestas, os negócios seriam justos, pois a balança enganosa é
abominação para o Senhor; mas o peso justo é o seu prazer (Provérbios 11.1).
Será
possível vislumbrar um governo assim? Será que nossa Neverland será sempre uma
terra do nunca? Nunca veremos o progresso e lideranças que se levantem,
imbuídos de verdadeiro sentimento cristão? Não julgamos alcançar isso, mas uma
coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, avanço para as
que estão adiante (Filipenses 3.13) ¡Arriba, muchachos!
👏👏👏👏 excelente!
ResponderExcluirÉ uma pena o que o partidarismo faz com a pequena "Neverland" !
Mas que esses próximos 4 anos sejam anos de trabalho pela e para nossa cidade e não somente para enriquecer minorias!
Verdade, Fafá!
ExcluirExcelente texto Francisco. Que esse sonho um dia torne-se realidade.
ResponderExcluirTornará! Nem que seja na glória.
ExcluirShow! O verdadeiro Cristão está centrado em Cristo🙏🙏Gostei muito do texto!
ResponderExcluir👍👍👍Valeu, Pri!!!
ExcluirParabéns pelo texto maravilhoso! Sim, viajo nos seus textos Francisco.
ResponderExcluirBom saber que posso proporcionar viagens a você, Aline! Fico feliz.
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